Por volta das 2horas desse domingo (26/06) foi concluído o júri mais longo da história da Comarca de Rio Negro que teve início na manhã do último dia 21 de junho, por volta das 8h30min quando o Juiz Rodrigo Morillos deu início aos trabalhos de Julgamento dos réus do caso Genésio de Almeida, técnico em segurança do Trabalho e do prefeito eleito do Município do Piên Loir Dreveck. Ambos foram assassinados respectivamente em 06 e 14 de dezembro de 2016, por um motociclista. Desde então a busca pelo criminoso, levou a Polícia a enfrentar um intrincado caso.

No trabalho, a polícia apontou mandante, intermediador e um atirador quatro pessoas que passaram a responder pelos crimes e enfrentaram uma batalha jurídica que culminou pela denúncia por parte do Ministério Público levando os indiciados, ao julgamento acusados pelas mortes. São eles Gilberto Dranka, ex-Prefeito de Piên e na época dos fatos era prefeito da cidade, Leonides Maahs ex-presidente Câmara de Vereadores, Orvandir Arias Pedrini (o Gaúcho) dono de uma oficina, e Amilton Padilha um personagem com passagens pela polícia catarinense e que estava foragido do sistema prisional catarinense até o início do julgamento, tendo sido preso no Rio Grande do Sul.

Depois de ouvidas testemunhas, interrogatório dos réus, análise de documentos e debates por parte do Ministério Público, Assistência de Acusação e defesas, os jurados optaram pela absolvição do ex-prefeito Piên Gilberto Dranka e do ex-presidente da Câmara de Vereadores Leonides Maahs. Os outros dois réus Orvandir Pedrini, o Gaúcho e Amilton Padilha foram condenados e tiveeram as penas fixadas em 36 e 48 respectivamente e passam a ser cumpridas imediantamente.